Defensividade tátil refere-se à respostas observáveis negativas ou aversivas a alguns tipos de experiência tátil que a maioria das pessoas não considera desagradável ou dolorosa. Existe um componente emocional exagerado em relação a toque de outras pessoas ou certas texturas. Assim, pentear o cabelo pode ser uma experiência dolorosa para algumas crianças e a água do chuveiro pode parecer agulhas caindo sobre a pele. É considerado um distúrbio de modulação de entrada sensorial.
Um papel importante de nosso sistema tátil é sua função protetora. O sentido do tato nos alerta sobre quando alguma coisa é aguda, quente, fria ou apresenta um perigo de qualquer outra forma. Aprendemos a “notar” essas coisas que podem representar perigo e respondemos afantando-nos delas.
Para alguns indivíduos entretanto, o aspecto do sistema tátil que distingue entre “mensagens” potencialmente perigosas ou inofensivas não funciona normalmente. Ocasionalmente vemos crianças que têm um sistema hiporreativo ao sentido do tato. Essas crianças não parecem sentir tanta dor quanto as outras e muitas vezes parecem não estar conscientes de sensações táteis que deveriam ser notadas. Os pais geralmente as descrevem como durões; tomam injeção e não choram… Mais comumente entretanto, há uma condição de hipersensibilidade ou resposta inconsistente ao toque. Esta condição foi descrita como defensividade tátil.
Como geralmente não pensamos muito sobre nosso sentido do tato ou que algumas pessoas são mais “sensíveis” que outras, muitos desses comportamentos geralmente são atribuidos à personalidade, natureza emocional ou tendências comportamentais. Entretanto, foram documentados casos suficientes de defensividade tátil sabermos que é realmente uma condição de base neurológica, que pode criar muito desconforto e mesmo desorganização para o indivíduo que a experimenta e sua família.
Nosso sentido do tato é intimamente relacionado a nossas emoções. Sofrer desconforto frequente através deste sentido é o suficiente para fazer o indivíduo demonstrar reações emocionais bastante fortes. Assim, crianças que sofrem com este problema são frequentemente descritas como irritadiças, briguentas, retraidas, choronas, bravas, etc.
É difícil prestar atenção na escola por exemplo se você tem de pensar o tempo todo que suas roupas estão incomodando, ou o quanto é desagradável quando alguém encosta de leve em você na fila. Estresses tais como fadiga, doença, ansiedade e mesmo fome frequentemente tornam essas reações mais severas.
Terapia destinada a reduzir defensividade tátil tenta gradativamente despertar reações mais normais às várias sensações táteis. O objetivo é normalizar o modo pelo qual o sistema nervoso reage e interpreta informação tátil.
Alguns sinais de defensividade tátil são:
Um papel importante de nosso sistema tátil é sua função protetora. O sentido do tato nos alerta sobre quando alguma coisa é aguda, quente, fria ou apresenta um perigo de qualquer outra forma. Aprendemos a “notar” essas coisas que podem representar perigo e respondemos afantando-nos delas.
Para alguns indivíduos entretanto, o aspecto do sistema tátil que distingue entre “mensagens” potencialmente perigosas ou inofensivas não funciona normalmente. Ocasionalmente vemos crianças que têm um sistema hiporreativo ao sentido do tato. Essas crianças não parecem sentir tanta dor quanto as outras e muitas vezes parecem não estar conscientes de sensações táteis que deveriam ser notadas. Os pais geralmente as descrevem como durões; tomam injeção e não choram… Mais comumente entretanto, há uma condição de hipersensibilidade ou resposta inconsistente ao toque. Esta condição foi descrita como defensividade tátil.
Como geralmente não pensamos muito sobre nosso sentido do tato ou que algumas pessoas são mais “sensíveis” que outras, muitos desses comportamentos geralmente são atribuidos à personalidade, natureza emocional ou tendências comportamentais. Entretanto, foram documentados casos suficientes de defensividade tátil sabermos que é realmente uma condição de base neurológica, que pode criar muito desconforto e mesmo desorganização para o indivíduo que a experimenta e sua família.
Nosso sentido do tato é intimamente relacionado a nossas emoções. Sofrer desconforto frequente através deste sentido é o suficiente para fazer o indivíduo demonstrar reações emocionais bastante fortes. Assim, crianças que sofrem com este problema são frequentemente descritas como irritadiças, briguentas, retraidas, choronas, bravas, etc.
É difícil prestar atenção na escola por exemplo se você tem de pensar o tempo todo que suas roupas estão incomodando, ou o quanto é desagradável quando alguém encosta de leve em você na fila. Estresses tais como fadiga, doença, ansiedade e mesmo fome frequentemente tornam essas reações mais severas.
Terapia destinada a reduzir defensividade tátil tenta gradativamente despertar reações mais normais às várias sensações táteis. O objetivo é normalizar o modo pelo qual o sistema nervoso reage e interpreta informação tátil.
Alguns sinais de defensividade tátil são:
• Cócegas exageradas
• Manter distância de outras pessoas para evitar ser tocado
• Tendência a se afastar de toque antecipado ou interações que envolvam toque
• Aversão ou luta quando carregados, abraçados ou embalados
• Esfregar o lugar em que foi tocado, como se quisesse apagar
• Aversão a algumas atividades da vida diária tais como banho de chuveiro, cortar unhas ou cabelo, lavar o rosto
• Aversão a toque leve especialmente nas pernas, braços e rosto.
• Recusa em tocar materiais tais como pintura a dedo, massinha, etc.
• Sensibilidade a certos tipos de tecidos ou roupas;
• Preferência ou aversão a comidas que parecem relacionadas a texturas ou temperatura; por exemplo, bebê que não aceita “caroços” na sopinha ou criança que tem ânsia de vômito com comidas com textura de purê.
• Evitam andar descalças em algumas superfícies como areia ou grama;
• Objeção, afastamento ou respostas negativas a contacto tátil, incluindo no contexto de relações íntimas
• Manter distância de outras pessoas para evitar ser tocado
• Tendência a se afastar de toque antecipado ou interações que envolvam toque
• Aversão ou luta quando carregados, abraçados ou embalados
• Esfregar o lugar em que foi tocado, como se quisesse apagar
• Aversão a algumas atividades da vida diária tais como banho de chuveiro, cortar unhas ou cabelo, lavar o rosto
• Aversão a toque leve especialmente nas pernas, braços e rosto.
• Recusa em tocar materiais tais como pintura a dedo, massinha, etc.
• Sensibilidade a certos tipos de tecidos ou roupas;
• Preferência ou aversão a comidas que parecem relacionadas a texturas ou temperatura; por exemplo, bebê que não aceita “caroços” na sopinha ou criança que tem ânsia de vômito com comidas com textura de purê.
• Evitam andar descalças em algumas superfícies como areia ou grama;
• Objeção, afastamento ou respostas negativas a contacto tátil, incluindo no contexto de relações íntimas
O QUE VOCÊ PODE FAZER PARA AJUDAR
A seguir , alguns modos pelos quais você pode ajudar sua criança ou outros membros da família que exibam defensividade tátil:
• Toque leve, de cócegas, é geralmente o mais irritante. Quando tocar sua criança, tente usar toque mais firme e pressão constante. Você pode ajudar pedindo à professora que a coloque na frente ou fim da fila. Toque antecipado é mais fácil de ser tolerado. Avise quando for tocar a criança.
• Pressão firme, consistente, tende a eliminar a irritação. Esta é a razão pela qual geralmente esfregamos um lugar que doi e provavelmente porque se desenvolveu o abraço. Massagem firme, enrolar com pressão e fazer “sanduiche”de criança entre almofadas, pode ser muito útil.
• Preste atenção a que tipos de tecidos ou roupas , substâncias ou situações sociais (por ex. andar por um shopping lotado) parecem despertar reações negativas na criança. Até que o problema seja aliviado, tente evitar reações (por ex., deixe que use somente roupas de algodão se isso é o que prefere).
• Evite discussões sobre isso a não ser que segurança ou outro assunto crítico esteja envolvido. É fácil pensar que a criança com defensividade tátil está tentando manipular você ou tornando a vida difícil de propósito. Acredite quando diz que algo “doe”. Há uma boa possibilidade de que realmente sinta alguns tipos de toque como tal.
• Tente incorporar gradativamente uma variedade de experiências táteis no brincar, comer e hora do banho. Geralmente será mais fácil para a criança iniciar o brincar ela mesma de preferência a ter sensações novas ou potencialmente ameaçadoras impostas. Demonstre em você mesma e faça-o divertido. Incorpore faz-de conta. Por exemplo, leve-a a fazer de conta que é um urso cobrindo as pernas e braços de espuma na banheira e depois limpe com uma toalhinha ou escova. Dê oportunidades para rolar na grama, enterrar-se na areia, brincar no banho de espuma, engatinhar em lugares apertados, enrolar-se em cobertas ou outras atividades táteis que a criança esteja disposta a tentar. Se achar que a atividade a incomoda e está fazendo só para lhe agradar, interrompa assim que possível.
• Atividades de “trabalho pesado” tais como carregar sacos de compras ou cestas de roupa para lavar, carregar uma mochila pesada, jogos de empurrar/puxar e atividades de pular dão oportunidade para trabalho pesado. Fazer com que a criança ajude em tarefas de trabalho pesado na casa e jogos de pular, empurrar/puxar podem ajudar a acalmar e organizar.
• Pressão firme, consistente, tende a eliminar a irritação. Esta é a razão pela qual geralmente esfregamos um lugar que doi e provavelmente porque se desenvolveu o abraço. Massagem firme, enrolar com pressão e fazer “sanduiche”de criança entre almofadas, pode ser muito útil.
• Preste atenção a que tipos de tecidos ou roupas , substâncias ou situações sociais (por ex. andar por um shopping lotado) parecem despertar reações negativas na criança. Até que o problema seja aliviado, tente evitar reações (por ex., deixe que use somente roupas de algodão se isso é o que prefere).
• Evite discussões sobre isso a não ser que segurança ou outro assunto crítico esteja envolvido. É fácil pensar que a criança com defensividade tátil está tentando manipular você ou tornando a vida difícil de propósito. Acredite quando diz que algo “doe”. Há uma boa possibilidade de que realmente sinta alguns tipos de toque como tal.
• Tente incorporar gradativamente uma variedade de experiências táteis no brincar, comer e hora do banho. Geralmente será mais fácil para a criança iniciar o brincar ela mesma de preferência a ter sensações novas ou potencialmente ameaçadoras impostas. Demonstre em você mesma e faça-o divertido. Incorpore faz-de conta. Por exemplo, leve-a a fazer de conta que é um urso cobrindo as pernas e braços de espuma na banheira e depois limpe com uma toalhinha ou escova. Dê oportunidades para rolar na grama, enterrar-se na areia, brincar no banho de espuma, engatinhar em lugares apertados, enrolar-se em cobertas ou outras atividades táteis que a criança esteja disposta a tentar. Se achar que a atividade a incomoda e está fazendo só para lhe agradar, interrompa assim que possível.
• Atividades de “trabalho pesado” tais como carregar sacos de compras ou cestas de roupa para lavar, carregar uma mochila pesada, jogos de empurrar/puxar e atividades de pular dão oportunidade para trabalho pesado. Fazer com que a criança ajude em tarefas de trabalho pesado na casa e jogos de pular, empurrar/puxar podem ajudar a acalmar e organizar.
Há atividades táteis mais específicas que sua terapeuta pode sugerir que podem ser apropriadas para sua criança. Peça idéias à terapeuta e assegure-se de discutir as reações da criança às várias experiências.
fonte:
http://giselebarbosato.blogspot.com.br/2012/04/defensividade-tatil.html
Nenhum comentário:
Postar um comentário