Não há Educação sem boniteza.

Paulo Freire

sábado, 23 de abril de 2016

SRM 126

SRM da professora Ester Andrade Elias parte 1

Pintando o Sete

Sala de Recurso Multifuncional - Professora Ester A Elias

Paralisia Cerebral - PC Com Atividade Adaptada na Sala de Recurso Multifuncional





Uma linda história de amizade, inclusão e amor à educação

Uma linda história de amizade, inclusão e amor à educação




Hoje é Dia do Professor, uma data propícia para refletir 

sobre a relação entre o amor e a educação, duas palavras 

que estão intimamente ligadas… ou deveriam estar, não é?

E foi pensando nisso que me lembrei de um emocionante 
curta-metragem“Cuerdas” (Cordas, em português). 
Assisti ao filme algum tempo atrás e notei que ele viralizou na
internet por conta de sua mensagem agridoce, cheia de 
dificuldades, bons sentimentos e com uma surpresa 
final que tem tudo a ver com o dia de hoje
.

Em seus quase 11 minutos de duração (para assistir, com legendas em português, clique aqui), a animação mostra a amizade entre Maria e Nicolás, um garotinho com paralisia cerebral. Com olhos inocentes e livres de preconceito, a menina vê o amigo além de suas dificuldades e, apesar dos obstáculos que se apresentam, ela recria atividades ebrincadeiras para incluí-lo em tudo. Veja abaixo:


Apesar do ar de reprovação das demais crianças, o relacionamento dos dois cresce e muda suas vidas para sempre. É uma história linda, de inclusão, companheirismo e amor pela educação que vale ser vista e revista sempre. 


Seu valor foi reconhecido com o prêmio Goya de melhor curta-metragem de animação espanhol em 2014. Quer ficar ainda mais encantado com a obra? O roteirista e diretor Pedro Solis é pai de um garotinho com paralisia cerebral, Nicolás, que inspirou a história .

Pratique o amor, incentive a educação e a inclusão.

fonte:http://www.daquidali.com.br/blogdaeliana/categoria/filme/

DISTROFIA MUSCULAR DE DUCHENNE


INCLUSÃO: DISTROFIA MUSCULAR DE DUCHENNE

MENINO-EM-AULA-DE-HIDROPERAPA-COM-CALÇÃO-AMARELO-E-COLETE-AZUL-COM-APOIO-DE-CABEÇA-E-UMA-PROFESSORA-DE-MAO-VERMELHO.jpg
DISTROFIA MUSCULAR DE DUCHENNE
A Distrofia Muscular de Duchenne é uma doença complexa e desafiadora pelas suas características peculiares e, por outro lado, triste pois deixa bem clara a nossa impotência frente a sua evolução.
Esta doença causa uma fraqueza muscular progressiva por alterações morfológicas e bioquímicas sendo uma condição genética que leva a degeneração, fraqueza e atrofia progressiva dos músculos esqueléticos mas sem comprometimento do sistema nervoso central.
Sua incidência é de cerca de 1 a cada 3600 nascidos vivos independente de etnias ou raças mas atingindo principalmente o sexo masculino pelo caráter recessivo ligado ao cromossoma X. Casamentos consanguíneos podem aumentar a probabilidade de ocorrência.
Um dos critérios do diagnóstico é ser do sexo masculino e, no caso do sexo feminino, estas podem ser assintomáticas ou sintomáticas em diferentes graus causando quadros diferentes do sexo masculino.
O principal defeito bioquímico da doença está na distrofina que é a proteína codificada pelo gene a qual possibilita a coordenação dos músculos quando eles se contraem. Por isso, nos afetados, haverá uma alteração e perda de contração muscular causando degeneração das fibras musculares irreversíveis.
O quadro clínico tem início ates dos três anos de idade embora os sintomas possam passar desapercebidos demorando anos para um diagnóstico.
Ao nascer podem ser levemente hipotônicos, tem um desenvolvimento motor inicial normal ou um pequeno atraso mas, no segundo ano de vida, podemos notar uma fraqueza na cintura pélvica.
A marcha vai atrasar mas, entre os três e cinco anos, a criança começa a ter dificuldades para subir escadas, correr e saltar e nota-se uma fraqueza dos extensores do quadril e joelho. A marcha vai se modificando a medida que a força muscular diminui afetando o equilíbrio.
A fraqueza muscular é  principal característica da doença e, geralmente, aos dez anos os indivíduos afetados por esta doença podem estar em cadeiras de rodas e apresentarem escoliose.
Podem surgir problemas respiratórios, em função da escoliose. O quadro clínico leva a riscos de infecções e comprometimento da deglutição devido a respiração paradoxal.
Com o tempo aparece o fenômeno “Row a boat” que quer dizer remar o barco que é um movimento da parte superior do tronco espontâneo e rítmico balançando o tronco para frente e para trás em um ritmo fixo e sincronizado com  respiração.
Nos quadros mais graves pode aparecer uma cardiomiopatia, fadiga excessiva, taquicardia pelo esforço físico e problemas gastrointestinais.
Pelo agravamento do quadro cardíaco e respiratório, 90% dos quadros levam ao óbito por volta dos 20 anos mas há exceções.
O diagnóstico é feito pelo quadro clínico, exame de sangue e biópsia muscular que permitem a pesquisa da distrofina ou outras proteínas da membrana.
Para o tratamento são usados corticoides para aumentar a força muscular em altas doses, e por períodos curtos, os quais levam ao aumento de apetite, aumento de peso, retenção de líquidos hipertensão e diabete.
Pelos avanços da medicina temos, atualmente, tratamentos muito promissores que podem já estar disponíveis nos próximos anos.
A fisioterapia é muito importante para retardar a incapacidade de andar além de prevenir deformidades e outras complicações respiratórias. A hidroterapia também é recomendada pois a água aquecida promove a facilitação dos movimentos e alivia as dores, além de ajudar a manter a força muscular e capacidade respiratória.
Quando mais cedo a criança depende de cadeiras de rodas o prognóstico é pior pois a Distrofia Muscular de Duchenne é uma doença incurável.
No ambiente escolar, a tecnologia assistiva pode fazer toda a diferença para estes indivíduos. No link abaixo é disponibilizado um bom artigo sobre o uso da tecnologia assistiva junto a estes alunos.  Com o título a “Tecnologia assistiva na Distrofia Muscular de Duchenne: aplicabilidade e benefícios. Flávia Carbonero, Gabriela Zago, Denise Campos, publicado na Revista de Neurociências/2012.
http://atividadeparaeducacaoespecial.com/wp-content/uploads/2014/07/TECNOLOGIA-ASSISTVA-E-DISTROFIA-MUSCULAR-DE-DUCHENNE-APLICA%C3%87%C3%83O-E-BENEF%C3%8DCIOS.pdf
http://atividadeparaeducacaoespecial.com/category/deficiencia-fisica/page/2/

Materiais adaptados ajudam a incluir



Materiais adaptados ajudam a incluir

Recursos flexibilizados favorecem o aprendizado dos alunos com deficiência e alguns deles podem ser confeccionados na própria escola

Ampliar as potencialidades cognitivas do aluno com necessidades educacionais especiais (NEEs) é um dos grandes desafios do trabalho de inclusão na sala de aula. Mas, mesmo com poucos recursos, é possível oferecer boas alternativas para atender às peculiaridades dos educandos adaptando materiais pedagógicos. O uso deles permite que os alunos sejam capazes de se expressar, elaborar perguntas, resolver problemas e se tornar mais participativos, permitindo assim uma maior interação social com os colegas de classe. 

Providenciar a aquisição ou confecção desses materiais, portanto, é uma maneira de a escola proporcionar uma melhoria no atendimento e promover processos de aprendizagem em igualdade de condições. "Além da economia de recursos, a produção interna facilita a adaptação às necessidades dos alunos que os utilizam", explica Viviane Vivaldine, coordenadora do Programa Especial de Capacitação, da Associação para Valorização de Pessoas com Deficiência (Avape), de São Bernardo do Campo, na Grande São Paulo.
Planejamento das aulas tem de prever atividades para todos os alunos

Na EM José de Calazans, em Belo Horizonte, todo aluno com deficiência, ao se matricular, passa por uma ampla avaliação por meio de conversas com a família e análise do histórico pessoal e escolar. A escola foi construída dentro de uma perspectiva inclusiva, com rampas e banheiros adaptados para quem tem dificuldade de locomoção, sendo referência no assunto na região. Atualmente, são 11 alunos com deficiências como paralisia cerebral e distrofia muscular. Eles estudam em salas regulares, compatíveis com a sua idade, o que facilita acompanhar o ritmo da turma. No contraturno, participam de atividades na sala de recursos e contam com o apoio de um estagiário - solicitado pelo gestor à Secretaria Municipal de Educação - que os auxilia durante as aulas, na alimentação e nos cuidados com a higiene.

Muitos dos materiais utilizados nas aulas foram produzidos na própria instituição. Garrafas e tampinhas de plástico servem para trabalhar conceitos de Matemática, como os de quantidade, com os deficientes visuais. Com o mesmo objetivo, os alunos com dificuldades motoras usam um jogo de memória - que é montado com rodinhas de madeira serrada de um cabo de vassoura - o que facilita o manuseio.

Recursos como esses também são úteis nas aulas de Educação Física. O bambolê com arroz e os dados com diversas texturas, por exemplo, são confeccionados para as crianças com deficiência visual. "Ao planejar as atividades, há uma preocupação para que ninguém fique de fora, independentemente do nível de habilidade", diz a professora de Educação Física Fernanda Pedrosa de Paula, que há nove anos trabalha com inclusão e, no ano passado, ganhou o Prêmio Victor Civita - Educador Nota 10. Ela destaca o valor da integração dos alunos não só para eles mas também para toda a turma, já que estimula a capacidade de cooperação e a aceitação das diferenças.
O apoio de serviços de saúde é essencial para a inclusão
A lupa é um dos recursos usados por alunos com baixa visão da EE Clarisse Fecury. Foto: Odair Leal
Lente de ampliação A lupa é um dos recursos usados por alunos com baixa visão da EE Clarisse Fecury
Embora muitas escolas receiem receber um aluno com deficiência por achar que não darão um atendimento adequado, a matrícula é obrigatória segundo a Lei nº 7.853, regulamentada em 1999. O Censo Escolar mostra que entre 2009 e 2010 aumentou em 25% as matrículas desses estudantes em classes comuns do ensino regular - de 387 mil para 484 mil.

Mesmo sem ter uma estrutura adequada, a EE Clarisse Fecury, em Rio Branco, que atende os anos iniciais do Ensino Fundamental, recebeu em 2004 a primeira criança com deficiência. Hoje, são 25 e eles têm à disposição uma sala de recursos de tecnologia assistiva e diversos materiais que são comprados em lojas especializadas ou elaborados pelos professores desses ambientes, segundo as necessidades levantadas. O engrossador de lápis facilita o manuseio pelas crianças com dificuldades motoras. Já o caderno com linhas impressas de forma espaçada é indicado para quem tem baixa visão. "Tanto o material elaborado com alta tecnologia quanto esses, considerados de baixa tecnologia, são fundamentais para o aprendizado. Sem eles, uma parcela dos alunos seria prejudicada", explica a coordenadora pedagógica Iranildes Correa de Deus Saraiva. Ela era diretora na época de implantação do projeto de inclusão. Ao observar que os alunos com necessidades educacionais especiais (NEEs) não recebiam nenhum acompanhamento específico, Iranildes e sua equipe buscaram apoio de serviços junto ao governo. Profissionais do programa Saúde na Escola ajudaram a identificar o tipo de problema de cada aluno. A Gerência de Educação Especial garantiu a visita de um professor itinerante especializado no atendimento a deficientes - a parceria deu tão certo que, um ano depois, ele foi incorporado ao quadro docente. "Embora a escola precise de melhorias no quesito arquitetônico e mobiliário e enfrente o problema de rotatividade dos professores, fazemos um trabalho integrado na sala de aula", afirma Iranildes. Ela reforça a relevância de prever as ações de inclusão no projeto político pedagógico (PPP) da escola. "O nosso documento aponta como missão a construção de uma Educação inclusiva e a garantia de acesso, da permanência prazerosa e de um ensino de qualidade."

Como adaptar alguns objetos

Materiasi fáceis de fazer. Fotos: Nidin Sanches/Nitro, Odair Leal e Tamires Kopp
Com materiais simples, é possível adaptar alguns objetos e proporcionar grande benefício aos alunos:

Livros com marcadores Colocar clipes ou velcro (desses usados nos pés de móveis) entre as páginas ajuda a manipulação por quem tem dificuldades motoras.

Cadernos com linhas escurecidas Usar uma caneta ou hidrocor para reforçar as linhas das páginas torna a escrita mais fácil das crianças com capacidade visual reduzida.

Objetos sonoros Inserir guizos ou grãos dentro de bambolês ou bolas os deixa perceptíveis aos deficientes visuais.

Lápis com engrossador Encaixar uma bola de borracha na parte de trás do lápis, ou envolvê-lo com espuma, aumenta a sua circunferência e facilita o uso para quem tem dificuldade motora.

- Alfabeto ampliado Colar as letras sobre tampas de garrafa, caixas de vídeo ou de fósforo, deixa as peças mais altas e fáceis de visualizar para quem possui baixa visão.

Recursos fazem com que alunos participem das aulas de forma efetiva

Materiais fáceis de manusear. Foto: Nidin Sanches/Nitro e Tamires Kopp
A prancha de madeira inclinada ajuda os alunos com dificuldade motora nas brincadeiras, leituras e realização de tarefas. Ao tocar as peças, o deficiente visual sabe quais têm a mesma textura no jogo de memória, assim como os números iguais no dominó.
Na EMEI Taufic Germano, em Cachoeira do Sul, a 200 quilômetros de Porto Alegre, o uso de materiais, como o alfabeto com letras ampliadas, está presente nas aulas regulares e naquelas realizadas na sala de recursos - destinadas ao atendimento, atualmente, de seis estudantes com deficiências como a múltipla, auditiva e física. "A inclusão é um processo de reflexão, ação e transformação, que exige o comprometimento de todos", diz a professora da sala de recursos Cleusa Haetinger. Para a fisioterapeuta e diretora da Assistiva Tecnologia e Educação, em Porto Alegre, Rita Bersch, o uso de recursos é essencial. "Eles fazem com que o aluno com deficiência deixe de ser espectador e se torne ator na construção do conhecimento que ocorre nas interações do ambiente escolar."
  • fonte:http://gestaoescolar.abril.com.br/administracao/materiais-adaptados-ajudam-incluir-695104.shtml?page=2

PARALISIA CEREBRAL - Perguntas e Respostas (o que cuidadores e pacientes devem saber)

PARALISIA CEREBRAL - Perguntas e Respostas
(o que cuidadores e pacientes devem saber)

 O que é Paralisia Cerebral?
Paralisia Cerebral (PC) é um termo geral que engloba manifestações clínicas muito variadas, que têm em comum a dificuldade motora em conseqüência a uma lesão cerebral.
Para que uma criança com dificuldade motora tenha o diagnóstico de PC, é necessário:
1. Que a lesão neurológica tenha acontecido durante a fase de desenvolvimento do sistema nervoso central (SNC) (fase que vai desde o momento da concepção até os 2 anos de idade).
2. Que a lesão neurológica não seja uma lesão progressiva. A criança vai apresentar mudanças decorrentes de seu crescimento e amadurecimento, mas a lesão em si é estacionária, ou seja, não vai piorar e também não vai desaparecer.
O que causa a Paralisia Cerebral?
Qualquer agressão ao cérebro em desenvolvimento pode causar PC.
Para facilitar a melhor determinação das causas, costuma-se dividi-las em 3 tipos:
  1. Pré-natais: são as lesões que ocorrem antes do nascimento. Algumas doenças da gestante podem comprometer a formação das estruturas neurológicas do feto dentro do útero, como a diabete, a pressão alta e infecções virais como a rubéola e a toxoplasmose, além do uso de certas substâncias pela futura mãe (Ex: álcool, drogas e tabaco).
  2. Peri-natais: são as lesões neurológicas que acontecem no período que vai do começo do trabalho de parto até 6 horas após o nascimento. É um período curto em que o bebê passa por grandes transformações a que tem que se adaptar rapidamente. A prematuridade, o baixo peso, o trabalho de parto muito demorado, entre outras situações, predispõem o sistema nervoso imaturo a não efetuar essa adaptação com a rapidez suficiente, ocorrendo então a lesão.
  3. Pós-nataisdurante a infância, infecções como a meningite, traumas cranianos e tumores podem comprometer o sistema nervoso que ainda está se desenvolvendo. Quando esses problemas agudos são resolvidos, muitas vezes deixam “cicatrizes” que podem comprometer o desenvolvimento normal, levando às alterações clínicas típicas da PC. Após os dois anos de idade, o SNC encontra-se completamente desenvolvido, portanto, o mesmo tipo de agressão ao sistema nervoso após essa idade vai causar sintomas diferentes, não mais definidos como PC.
Quais são os sintomas da Paralisia Cerebral?
As manifestações clínicas da PC são muito variáveis de criança para criança, pois dependem da gravidade e extensão da lesão e da área neurológica comprometida. O denominador comum entre elas é o distúrbio motor.
Além dele, outros sintomas neurológicos podem ou não estar presentes, entre eles: crises convulsivas, dificuldades visuais, dificuldades de fala, problemas para alimentação e função respiratória, deficiência auditiva, deficiência mental, entre outros. A presença desses outros sintomas é muito variável entre os pacientes e pode interferir no desenvolvimento global de cada um.
O que é distúrbio motor?
O SNC engloba os órgãos que comandam nossa função motora, ou seja, nossa capacidade para movimentar nossos braços e pernas, para andar, nos equilibrar, mastigar, engolir, tossir, etc. Quando alguma de suas áreas está comprometida, o movimento não vai acontecer de forma normal: essa alteração é conhecida como distúrbio motor.
As alterações motoras estão sempre presentes na pessoa com paralisia cerebral, variando muito em sua distribuição, tipo e gravidade.  
Quais os tipos de distúrbio motor que se encontram na PC?
As alterações motoras são típicas da área do SNC que foi lesada.
Classifica-se clinicamente a PC de acordo com o tipo de dificuldade motora:
  1. PC espástica: é o tipo mais comum, e ocorre por lesão do córtex motor do cérebro, região que comanda primariamente os movimentos. Nesse tipo, os músculos têm, ao mesmo tempo, a força diminuída e o tônus aumentado, o que se chama espasticidade. Os pacientes apresentam os músculos enrijecidos, sendo difícil fazer o movimento tanto pelo próprio paciente como por outra pessoa. Os músculos mais tensos crescem menos, e por isso, a criança, com o tempo, pode desenvolver encurtamentos musculares, conhecidos como contraturas. O crescimento dos ossos, influenciado pela tensão dos músculos, também pode ser alterado, evoluindo para as deformidades. Além disso, o desenvolvimento motor, a aquisição das atividades motoras como sentar, engatinhar e andar, é atrasado de forma leve, moderada ou grave.
  2.  PC extra-piramidal: acontece por lesão de áreas mais profundas do cérebro conhecidas como núcleos da base ou sistema extra-piramidal responsável pela modulação do movimento, ou seja, pela inibição de movimentos indesejados, Nesse tipo de lesão, o movimento acontece, mas de forma exagerada, sem modulação, gerando o que se define como movimentação involuntária. A criança apresenta movimentos que lembram os de uma marionete, podendo ser muito amplos, ou coreicos, ou mais rápidos e distais, os atetóides; quando esses movimentos mantêm a criança em posturas muito diferentes, assimétricas e fixas, recebe o nome de distonia. Neste tipo clínico, o atraso do desenvolvimento motor também vai acontecer, mas as deformidades ortopédicas e o comprometimento mental são menos comuns.
  3. PC atáxico: esse tipo clínico de PC é o mais raro. Acontece por lesão do cerebelo, área do SNC responsável pelo equilíbrio e coordenação. As crianças com esse tipo de lesão geralmente apresentam tremores, incoordenação tanto das mãos, como dos membros inferiores e do tronco e, quando andam, não conseguem fazê-lo em linha reta. Nestes pacientes também é raro ocorrerem deformidades, mas as alterações de fala e o comprometimento mental são comuns.
Como se distribui no corpo o distúrbio motor?
Dependendo da distribuição do comprometimento motor, classifica-se a paralisia cerebral em 3 tipos:
  1. Tetraparesia: é o comprometimento global, em que tanto os membros superiores como inferiores estão alterados com a mesma gravidade. Geralmente aqui existe um atraso do desenvolvimento motor importante, e, de forma geral, o potencial de independência, nestas crianças, é bastante limitado.
  2. Diparesia: o comprometimento é mais acentuado nos membros inferiores que nos superiores, ou seja, a função das mãos é mais preservada. Neste caso, a possibilidade de adquirir mais independência é maior.
  3. Hemiparesia: é o comprometimento de um lado do corpo, direito ou esquerdo, dependendo do lado (hemisfério) do cérebro que foi lesado. A grande maioria das crianças hemiparéticas vai ter um bom desenvolvimento global, porém, muitas vezes, a principal dificuldade decorre de problemas de comportamento ou de compreensão.
Como é feito o diagnóstico de PC?
O diagnóstico da PC é clínico, o que quer dizer que o médico chega à conclusão que a criança tem PC através das informações recebidas da família (história) e da avaliação do paciente (exame físico).
Não existe nenhum exame complementar que faça o diagnóstico de PC. Como o próprio nome diz, os exames de laboratório ou de imagem são complementares, e são pedidos pelo médico para ajudar a compreender melhor o quadro clínico de cada criança.

Qual é o tratamento da PC?
A PC não tem cura, pois é conseqüência de uma lesão irreversível no SNC.
Todo tratamento tem por objetivo permitir que cada criança desenvolva seu maior potencial em todos os aspectos de sua vida, assim como evitar complicações.
Para se atingir esse objetivo, 02 aspectos muito importantes devem ser sempre levados em consideração:
  1. Prognóstico: esse é o termo médico usado para definir o potencial de cada paciente. O prognóstico é muito variável de indivíduo para indivíduo e depende de inúmeros fatores como o grau de comprometimento motor; a presença de alterações associadas; o aparecimento de complicações e também da colaboração da família e do próprio paciente.

    Pode-se determinar o prognóstico ou potencial específico em cada área. Por exemplo, o prognóstico de marcha, a possibilidade da criança conseguir andar, depende da gravidade motora, do grau de atraso do desenvolvimento, da presença de outras deficiências associadas (visual, mental) etc. O prognóstico escolar, ou seja, o quanto se espera que a criança aprenda, depende principalmente de sua capacidade mental, mas também do quanto consegue usar as mãos, da sua capacidade visual e auditiva etc.
  2. Equipe multidisciplinar: diante de um diagnóstico que pode ter manifestações clínicas tão variadas, que atingem funções tão diferentes quanto à capacidade motora; a linguagem; a compreensão, etc., é impossível que um único profissional da área de saúde consiga tratar o paciente de forma adequada e abrangente. Daí a necessidade de vários profissionais, treinados para compreender áreas específicas do desenvolvimento global da criança. O médico neurologista vai conhecer melhor a causa do problema, diagnosticar e tratar as crises convulsivas e as alterações de comportamento; o médico fisiatra é formado para conhecer as funções do paciente, determinar o quanto cada uma está alterada e traçar o prognóstico global de reabilitação; o médico ortopedista atua quando existem deformidades que precisam ser corrigidas; o oftalmologista, o gastroenterologista e o pneumologista vão participar quando alterações de suas áreas de especialização necessitar de atenção. Da mesma forma, a equipe também é composta pelo fisioterapeuta, terapeuta ocupacional, fonoaudiólogo, nutricionista, psicólogo, pedagogo, assistente social, musicoterapeuta, arte-reabilitador, educador físico, enfermeiro, técnico em órteses, e outros profissionais; somente a soma do conhecimento de cada um destes especialistas e da atuação criteriosa de cada um deles, poderá trazer a cada paciente com PC o tratamento mais adequado, cujo sucesso será tanto maior quanto melhor for a integração da equipe, dos familiares e cuidadores e do próprio paciente.
fonte:http://paralisiacerebral.org.br/saibamais05.php

O que é Paralisia cerebral?


O que é Paralisia cerebral?

A paralisia cerebral é um conjunto de desordens permanentes que afetam o movimento e postura. Os sintomas ocorrem devido a um distúrbio que acontece durante o desenvolvimento do cérebro, na maioria das vezes antes do nascimento.
Os sinais e sintomas aparecem durante a infância ou pré-escola. Pessoas com paralisia cerebral podem ter dificuldade com a deglutição e geralmente tem um desequilíbrio no músculo do olho. A amplitude de movimento pode ser reduzida em várias articulações do corpo, devido à rigidez muscular.
O efeito da paralisia cerebral nas habilidades funcionais varia muito. Algumas pessoas são capazes de caminhar, enquanto outras não são. Algumas pessoas mostram função intelectual normal, ao passo que outras podem apresentar deficiência intelectual. Epilepsia, cegueira ou surdez são condições que podem estar presentes.
No Brasil há uma carência de estudos que tenham investigado especificamente a prevalência e incidência da paralisia cerebral no cenário nacional. Entretanto, nos países desenvolvidos a prevalência encontrada varia de 1,5 a 5,9 casos para cada 1.000 bebês nascidos vivos, quando se estima que a incidência de paralisia cerebral nos países em desenvolvimento seja de sete casos para cada 1000 nascidos vivos. A explicação para a diferença da prevalência entre estes dois grupos de países é atribuída às más condições de cuidados pré-natais e atendimento primário às gestantes.

Tipos

As pessoas com paralisia cerebral podem ser classificadas, de acordo com a característica clínica mais dominante, em espástico, discinético e atáxico.

Paralisia cerebral espástica

É caracterizada pela presença de rigidez muscular e dificuldade de movimento. Ocasionada por uma lesão no sistema piramidal, a paralisia cerebral espástica é consequente do nascimento prematuro.

Paralisia cerebral discinética

A paralisia cerebral discinética se caracteriza por movimentos atípicos e involuntários. É ocasionada por uma lesão do sistema extrapiramidal.

Paralisia cerebral atáxica

A paralisia cerebral atáxica se caracteriza por uma sensação de desequilíbrio e falta de percepção de profundidade. É ocasionada por uma disfunção no cerebelo.

Causas

A paralisia cerebral é resultado de uma desordem cerebral que ocorre durante o desenvolvimento fetal ou, raramente por conta de uma lesão cerebral após o parto. Ela está presente no nascimento, embora possa não ser detectada por meses. Na maioria dos casos, a causa da paralisia cerebral desconhecida. Algumas causas possíveis são:
  • Infecções durante a gravidez que podem danificar o desenvolvimento do sistema nervoso do feto
  • Icterícia grave na criança
  • Fator Rh incompatível entre mãe e bebê
  • Trauma físico e metabólico durante o parto
  • Privação de oxigênio grave para o cérebro ou trauma craniano significativo durante o trabalho de parto.

Fatores de risco

Saúde materna

Certas condições durante a gravidez podem aumentar significativamente o risco de paralisia cerebral no bebê. Confira:

Saúde infantil

As doenças que afetam um bebê recém-nascido podem aumentar o risco de paralisia cerebral incluem:

Outros fatores da gravidez e do parto

  • Nascimento prematuro
  • Baixo peso ao nascer
  • Bebê que nasce fora da posição normal (não está totalmente virado ao nascer)
  • Gravidez de gêmeos.

 sintomas

Sintomas de Paralisia cerebral

Os sintomas de paralisia cerebral podem varias. Problemas de movimento e coordenação associados podem incluir:
  • Rigidez muscular e reflexos exagerados (espasticidade)
  • Rigidez muscular com reflexos normais (rigidez)
  • Falta de coordenação muscular (ataxia)
  • Tremores ou movimentos involuntários
  • Movimentos lentos e contorcidos (atetose)
  • Dificuldade para caminhar
  • Babar ou ter problemas com a deglutição
  • Atrasos no desenvolvimento da fala ou dificuldade em falar
  • Dificuldade com movimentos precisos, como pegar um lápis ou uma colher.
A deficiência associada com paralisia cerebral pode ser limitada a um membro ou um lado do corpo, ou pode afetar o corpo por inteiro. A paralisia cerebral não muda com o tempo, de forma que os sintomas geralmente não pioram com a idade, embora o encurtamento dos músculos e rigidez muscular possam ficar mais graves se não forem tratados.
Anormalidades cerebrais associadas com paralisia cerebral podem contribuir para outros problemas neurológicos. Pessoas com paralisia cerebral também pode ter:
  • Dificuldade com visão e audição
  • Deficiência intelectual
  • Convulsão
  • Percepções anormais ao toque
  • Doenças bucais
  • Condições psiquiátricas
  • Incontinência urinária.

 diagnóstico e exames

Buscando ajuda médica

É importante obter um diagnóstico rápido para qualquer distúrbio de movimento ou possíveis atrasos no desenvolvimento do seu filho. Marque uma consulta médica se você tiver dúvidas ou preocupações sobre o tônus muscular, o movimento muscular, a coordenação ou outros problemas de desenvolvimento do seu filho ou filha.

Na consulta médica

É importante levar o filho ou filha para todas as visitas pediátricas regularmente durante a infância. Essas visitas são uma oportunidade para a(o) pediatra acompanhar o desenvolvimento em áreas-chave, incluindo:
  • Crescimento
  • Tônus muscular
  • Força muscular
  • Coordenação
  • Postura
  • Habilidades motoras apropriados para a idade
  • Habilidades sensoriais, tais como visão, audição e tato.
O médico ou médica pode fazer várias perguntas durante as consultas, incluindo:
  • Você tem alguma preocupação acerca do crescimento ou desenvolvimento do seu filho(a)?
  • Como seu filho(a) responde ao toque?
  • Você observa qualquer movimento diferente em um dos lados do corpo?
  • A criança está chegando a certos marcos de desenvolvimento, tais como rolar, sentar, engatinhar, andar ou falar?
Também é importante levar suas dúvidas para a consulta por escrito, começando pela mais importante. Isso garante que você conseguirá respostas para todas as perguntas relevantes antes da consulta acabar. Para paralisia cerebral, algumas perguntas básicas incluem:
  • Quais exames são necessários?
  • O que os resultados dos testes irão mostrar?
  • É necessário procurar algum especialista?
  • Será feita uma triagem para outras desordens além da paralisia cerebral?
  • Como monitorar o desenvolvimento da criança?
  • Você pode sugerir materiais educativos e serviços de apoio locais a respeito de paralisia cerebral?
Não hesite em fazer outras perguntas, caso elas ocorram no momento da consulta.

Diagnóstico de Paralisia cerebral

Paralisia cerebral pode ser diagnosticada muito cedo, principalmente quando o bebê está em conhecido risco para o problema. A condição geralmente se manifesta na primeira infância, usualmente antes dos 18 meses. O diagnóstico é definido em bases clínicas, nas quais o médico ou médica analisa alterações do movimento e postura, sendo os exames complementares utilizados apenas para se certificar de que não há outras causas para os sintomas.
Apesar da importância do diagnóstico precoce, a paralisia cerebral muitas vezes é diagnosticada por volta dos 24 meses de idade, principalmente em casos de gravidade leve.
Alguns sintomas devem ser observados para o diagnóstico de paralisia cerebral. Confira os principais sinais e a porcentagem de ocorrência em pessoas com a condição:
Alterações de movimento:
  • Ausência de movimentos irrequietos (99%)
  • Pancadas/golpes repetitivos e de longa duração (4%)
  • Movimentos circulares de braços (11%)
  • Movimentos assimétricos dos segmentos (6%)
  • Movimentos recorrentes de extensão das pernas (18%)
  • Surtos sugestivos de excitação, não associados à expressão facial prazerosa (10%)
  • Ausência de movimento das pernas (16%)
  • Movimentos de lateralização bilateral da cabeça repetitivos ou monótonos (27%)
  • Movimentos repetidos de abertura e fechamento da boca (29%)
  • Protrusão repetitiva da língua (20%).
Alterações da postura:
  • Incapacidade de manter a cabeça em linha média (63%)
  • Postura corporal assimétrica (15%)
  • Tronco e membros largados sobre o leito (16%)
  • Persistência de resposta tônica cervical assimétrica (33%)
  • Braços e pernas em extensão (25%)
  • Hiperextensão de tronco e pescoço (11%)
  • Punho cerrado (35%)
  • Abertura e fechamento sincronizado dos dedos (19%)
  • Hiperextensão e abdução dos dedos das mãos (16%).

 tratamento e cuidados

Tratamento de Paralisia cerebral

Crianças e adultos com paralisia cerebral necessitam de cuidados a longo prazo com uma equipe de cuidados médicos. Esta equipe pode incluir:
  • Pediatra ou fisiatra
  • Neurologista pediátrico
  • Cirurgião ortopédico
  • Fisioterapeuta
  • Terapeuta ocupacional
  • Fonoaudiólogo
  • Especialista em saúde mental, como psiquiatra ou psicólogo
  • Assistente social
  • Professor de educação especial.

Medicamentos

A seleção dos medicamentos depende dos conjunto de sintomas, que pode afetar apenas certos músculos (isolado) ou todo o corpo (generalizado). Os tratamentos medicamentosos podem incluir o seguinte:
  • Espasticidade isolada: podem ser recomendadas injeções de toxina botulínica diretamente no músculo, nervo ou ambos. Os efeitos colaterais podem incluir dor, hematomas ou fraqueza grave. Outros efeitos secundários mais graves incluem dificuldade para respirar e engolir
  • Espasticidade generalizada: relaxantes musculares ministrados por via oral podem ajudar quando os músculos ficam contraídos. Alguns medicamentos podem ser ministrados diretamente na medula espinhal, através de uma bomba que é cirurgicamente implantado sob a pele do abdômen.
Também podem ser prescritos medicamentos específicos para crianças que tendem a babar muito.

Terapias

Uma variedade de terapias pode ajudar uma pessoa com paralisia cerebral a aprimorar habilidades funcionais. Veja:
  • Fisioterapia
  • Cintas ou talas podem ajudar a prevenir contraturas musculares
  • Terapia ocupacional: equipamentos de adaptação podem incluir andadores, bengalas quadrúpedes, sistemas de assentos ou cadeiras de rodas elétricas
  • Fonoaudiologia
  • Terapia recreativa, como passeios a cavalo, para ajudar a melhorar as habilidades motoras, de fala e bem-estar emocional.

Procedimentos cirúrgicos e outros

Cirurgia pode ser necessária para diminuir a tensão muscular ou anormalidades ósseas corretos causadas pela espasticidade. Estes tratamentos incluem:
  • Cirurgia ortopédica para graves contraturas ou deformidades musculares
  • Em alguns casos graves, quando outros tratamentos não ajudaram, cirurgiões podem cortar os nervos que controlam os músculos afetados. Isto relaxa o músculo e reduz a dor, mas também pode causar torpor.

Medicamentos para Paralisia cerebral

Os medicamentos mais usados para o tratamento de problemas relacionados à paralisa cerebral são:
Somente um médico pode dizer qual o medicamento mais indicado para o seu caso, bem como a dosagem correta e a duração do tratamento. Siga sempre à risca as orientações do seu médico e NUNCA se automedique. Não interrompa o uso do medicamento sem consultar um médico antes e, se tomá-lo mais de uma vez ou em quantidades muito maiores do que a prescrita, siga as instruções na bula.

 convivendo (prognóstico)

Complicações possíveis

Fraqueza ou rigidez muscular e problemas de coordenação podem contribuir para uma série de complicações em pacientes com paralisia cerebral, desde a infância até a vida adulta. Veja:
  • Contratura: encurtamento de tecido muscular devido ao aperto severo do músculo (espasticidade). Contratura pode inibir o crescimento ósseo, dificultar o movimento e resultar em deformidades articulares ou luxação e deslocamento parcial
  • Desnutrição: pode ocorrer uma vez que os problemas de deglutição podem dificultar a alimentação
  • Condições de saúde mental: o isolamento social e os desafios de lidar com deficiência podem aumentar o risco de condições psiquiátricas
  • Doença pulmonar: pessoas com paralisia cerebral podem desenvolver doenças pulmonares e distúrbios respiratórios
  • Condições neurológicas: pacientes podem ser mais propensos a desenvolver distúrbios de movimento ou apresentar piora nos sintomas neurológicos ao longo do tempo
  • Osteoartrite: a pressão sobre articulações ou alinhamento anormal das articulações pode resultar no desenvolvimento precoce de osteoartrite (artrose).

 prevenção

Prevenção

Muitas vezes as causas da paralisia cerebral são desconhecidas, por isso não há maneira de evitá-la. Mas algumas medidas podem ser tomadas durante a gravidez para evitar um nascimento prematuro, diminuindo assim o risco de paralisia cerebral.
Antes de engravidar, é importante manter uma dieta saudável e se certificar de que qualquer problema médico esteja sendo tratado. Fazer uma assistência médica pré-natal adequada durante a gestação é vital.
Controlar diabetesanemiahipertensão, convulsões e deficiências nutricionais durante a gravidez pode ajudar a prevenir alguns partos prematuros e, como resultado, alguns casos de paralisia cerebral.
Uma vez que o bebê nasce, existem ações que você pode tomar para reduzir o risco de dano cerebral, o que poderia levar a paralisia cerebral. No carro, certifique-se de que seu bebê está instalado corretamente em um assento infantil e usando cinto de segurança, além de outros cuidados para evitar quedas e traumatismos no crânio.
Esteja ciente de exposição ao chumbo em sua casa, uma vez que intoxicação por chumbo pode levar a danos cerebrais. Lembre-se de vacinar a criança nas idades corretas, prevenindo infecções que podem causar danos cerebrais, resultando em paralisia.

 fontes e referências

  • Ministério da Saúde
  • Mayo Clinic
  • Cerebral Palsy Alliance
  • fonte:http://www.minhavida.com.br/saude/temas/paralisia-cerebral