Não há Educação sem boniteza.

Paulo Freire

terça-feira, 14 de março de 2017

SÍNDROME DE DOWN E A EDUCAÇÃO INCLUSIVA!



                      SÍNDROME DE DOWN E A EDUCAÇÃO INCLUSIVA!




Ao abordar uma síndrome, nos referimos a um conjunto de características, que pode envolver diversos âmbitos:
  • Cromossômico;
  • Sensorial;
  • Comportamental;
  • Desenvolvimento.
No caso da síndrome de down, envolve todos os âmbitos acima citados, sendo que temos diversos níveis de comprometimento, além das possíveis comorbidades que podem vir associados ao quadro, lembrando que cada caso é único. Todos também apresentam habilidades e se faz necessário desconstruir rótulos e visar uma proposta inclusiva visualizando o aluno e não apenas o diagnóstico.
Devemos considerar a existência do comprometimento intelectual, o qual interfere na compreensão, consequentemente se faz necessário, ao contexto escolar proporcionar adaptações curriculares, condizentes as necessidades cogntivas de cada caso.
Muitas escolas e pais buscam oferecer uma inclusão de qualidade, mas não encontram orientações adequadas, as necessidades que vivenciam com seus alunos, pois não basta encontrar caminhos teóricos, pois a dificuldade encontra – se em articular com a prática.
Segue algumas sugestões que poderão qualificar a prática pedagógica e familiar:
Orientações para o ambiente FAMILIAR e ESCOLAR referente aos casos na educação infantil:
  • Estimular em todos os momentos de maneira lúdica, contextualizada e com recursos sensoriais ( visual, tátil, auditiva, gustative e olfativa );
  • Sugiro que explorem diversos espaços no ambiente familiar, escolar e social, proporcionar regras e limites, conforme os respectivos ambientes que estiver inserido;
  • Proporcionar momentos de diálogo, contação de histórias com o uso de imagens, música, esportes e expressão corporal;
  • Estimular as áreas do conhecimento: psicomotricidade, linguagem oral e escrita, raciocínio lógico matemático, habilidades sociais e atencionais, através de recursos audiovisuais;
  • O melhor momento de buscar acompanhamento terapêutico é quando se depara com o diagnóstico, nos setores, conforme as prioridades de cada caso, como por exemplo: fonoaudiologia, fisioterapeuta, psicopedagoga, terapeuta ocupacional, entre outros necessários.
Orientações para o ambiente FAMILIAR referente aos casos à partir do 1º ano do ensino fundamental:
  • Delegar responsabilidades para que possa obter compromissos com o estudo, como por exemplo: separar e guardar o seu material, organizar sua mochila, selecionar o conteúdo que deverá estudar para prova, etc…;
  • No momento das lições de casa orientá – lo de maneira que o conduza a pensar sobre a resposta sem transmitir a resposta correta e respeitando o seu ritmo de aprendizagem e principalmente no momento do registro;
  • Orientar que o momento de estudar para prova deverá ocorrer com antecedência, pois um dia antes não será o suficiente, mas se conseguir todos os dias separar ao menos trinta minutos e no máximo duas horas ao lado do filho (a). O mesmo irá conseguir memorizar e compreender o conteúdo com mais facilidade e o momento anterior a prova não se tornará um martírio para os pais e o respectivo filho;
  • Estimulá – lo através do elogio, mostrando que acredita em seu potencial e que é capaz de executar a respectiva tarefa com qualidade;
  • Proporcionar regras e limites, conforme o ambiente que estiver inserido;
  • No momento de leitura esteja ao seu lado e solicite que realize em voz alta, pois assim diminui a probabilidade em se distrair, mas é importante que esta leitura ocorra em pequenos trechos e após a mesma solicite que relate o que compreendeu, em seguida escreva da maneira que verbalizou, caso não tenha compreendido a pessoa que estiver acompanhando – o deverá ler o respectivo trecho e posteriormente solicitar que explique o que entendeu, desta forma poderá interpretar melhor o conteúdo.
Orientações para o ambiente ESCOLAR referente aos casos à partir do 1º ano do ensino fundamental:
  • Primeiro passo do educador é aplicar a avaliação diagnóstica em todos os alunos, independente de serem laudados, pois assim serão identificados os pré requisitos de aprendizagem, analisando os casos de inclusão, é primordial está estratégia para promover a adaptação curricular, sendo que a mesma será temática, conforme o conteúdo abordado em sala, mas será aplicado aos respectivos casos de maneira menos elabarada;
  • Orientá – lo durante a elaboração de sua atividade de maneira que o conduza a pensar sobre a resposta sem transmitir a resposta correta e respeitando o seu ritmo de aprendizagem e principalmente no momento do registro;
  • Sugiro que sente na frente para que possa focar mais atenção ( de preferência no centro da sala );
  • Sugiro o uso de material concreto e recursos audiovisuais, não apenas para os casos de inclusão, mas com certeza irá contribuir para os demais alunos;
  • Dependendo do resultado da avaliação diagnóstica pedagógica e das orientações dos profissionais que acompanham os casos de inclusão, sugiro que as avaliações sejam adaptadas e que possam ser aplicadas individualmente, e que respeitem o ritmo de execução de cada aluno;
  • Necessitam de atenção individualizada em sala de aula e principalmente no momento da execução das atividades propostas e no auxílio da compreensão das mesmas.
Espero ter contribuido com a prática pedagógica e familiar, estou à disposição para maiores esclarecimentos, em meu site terão acesso aos vídeos no canal aberto do youtube, se preferir obter mais conhecimento poderá se inscrever no canal fechado. Disponibilizo materiais exclusivos para assinantes, psicopedagogos e profissionais da educação que buscam supervisão e as escolas que contratam minha consultoria psicopedagógica. CONSULT – Consultoria Psicopedagógica Daniela Trigo. Contato 13 – 9962 52 962.
http://dauzito.com.br/2017/03/

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