Não há Educação sem boniteza.
Paulo Freire
sexta-feira, 31 de março de 2017
terça-feira, 28 de março de 2017
sexta-feira, 24 de março de 2017
terça-feira, 21 de março de 2017
terça-feira, 14 de março de 2017
Crianças com Síndrome de Down: Interação Social na Escola.
Crianças com Síndrome de Down: Interação Social na Escola.
.
Inclusão Escolar.
Pesquisa
da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) da USP concluiu
que crianças com Síndrome de Down apresentam características de
interação social muito semelhantes às das crianças com
desenvolvimento típico, ou seja, sem comprometimento motor,
cognitivo e sensorial.
O
resultado do trabalho da terapeuta ocupacional Patrícia Páfaro
Gomes Anhão, reforça a importância do processo de inclusão
escolar desta população e pode dar tranquilidade aos pais dessas
crianças.
O Estudo.
A
pesquisa foi realizada com seis crianças com diagnóstico de
Síndrome de Down e outras seis com desenvolvimento típico, por meio
de quatro baterias de filmagens de quinze minutos cada, no ambiente
de cinco escolas diferentes da rede municipal de ensino em Ribeirão
Preto. As crianças foram filmadas em sala de aula e ambientes de
lazer e recreação. Foram analisadas as habilidades sociais das
crianças dos dois grupos, sempre comparando uma de cada grupo, do
mesmo sexo e idade.
As
habilidades foram divididas em dois grupos. As interpessoais, que são
as de interação com outra criança, com o adulto, com objetivos,
disputa de atenção da educadora, ocorrência de brigas ou
agressões, existência de autodefesa, o estabelecimento de contato
inicial com outras pessoas, o brincar junto, com objetos diferentes e
com o mesmo tipo de objeto. Outro grupo analisado foi o de
habilidades de autoexpressão, como o choro, riso, ficar sozinho,
cantar, imitar outras crianças e imitar a educadora ou pais.
Sem Diferenças Significativas.
Na
análise comparativa, a pesquisadora observou que as crianças com
Síndrome de Down só se diferenciaram do grupo com desenvolvimento
típico em dois comportamentos: elas imitaram outras crianças com
maior frequência. "Eles observam e copiam mais, mas de um jeito
próprio. Esses resultados condizem com o que já foi descrito na
literatura"; quanto ao comportamento de estabelecer contato
inicial, o grupo com desenvolvimento típico apresentou maior
frequência. Segundo a pesquisadora, que trabalha no Setor de
Estimulação Precoce da APAE, em Ribeirão Preto, isso ocorreu,
talvez, pelo fato das crianças com Síndrome de Down serem mais
passivas. "Outros treze comportamentos analisados não
apresentaram diferenças significativas".
Ensino Regular e Ensino Especial.
Patrícia
diz que a idéia inicial da pesquisa era ajudar os pais a entenderem
porque seus filhos precisaram do ensino regular e não só do ensino
especial.
O
processo de inclusão teve início com a Constituição de 1988. Após
a Constituição, o Brasil, em 1994, se tornou também signatário da
Declaração de Salamanca, Espanha, que surgiu durante a Conferência
Mundial sobre Necessidades Educativas Especiais. Nessa Declaração
ficou enfatizada a necessidade de transformação dos sistemas
educativos visando atender a todas as crianças, jovens e adultos,
contemplando as suas características e necessidades específicas.
A
nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação, publicada em 1996, em
seu artigo 58, reforçou o que garantia a Constituição. E em 2007,
o governo Federal lançou o Plano Social que previa a adaptação das
escolas públicas, visando a inclusão das pessoas com deficiência
até 2010. "Quando nós, profissionais, nos deparamos com esse
processo, precisamos explicar aos pais sobre a necessidade de
inclusão dos seus filhos no ensino regular e não só no ensino
especial. Vimos toda a aflição desses pais. Daí surgiu a idéia da
pesquisa, pois a interação é a primeira fase desse processo. Esse
processo, apesar de já ter se iniciado há quase 15 anos, ainda
causa medo e angústia."
A
pesquisadora lembra que existem outros trabalhos sobre interação
social de crianças com Síndrome de Down, mas o seu é o primeiro
com essa faixa etária. "Na literatura médica existem outros
trabalhos de pesquisa sobre interação de crianças com Síndrome de
Down, mas matriculadas no ensino fundamental. Os resultados foram
diferentes. Nessa faixa etária a interação social é reduzida e
compartimentalizada. Mas deve-se levar em conta que o adolescente
tende mesmo a reduzir seu círculo de amizades".
Desafio da Inclusão.
Para
concluir, a pesquisadora lembra que o processo de inclusão é um
desafio tanto para as crianças com deficiência, como para seus
colegas e professores: "A inclusão não é só para a pessoa
com deficiência, é para todos que têm algum tipo de dificuldade.
Esse é o repensar da educação, em todas as suas situações, é um
processo de formação de cidadãos", avalia.
"A
pesquisa constatou que eles podem ter muito mais ganho nessa
interação do que se imagina", afirma Patrícia. "O estudo
também vai contribuir para que surjam novas pesquisas sobre outros
aspectos da relação dessas crianças com o meio, na faixa etária
de três a seis anos, a chamada primeira infância, uma vez que a
interação social é um dos principais aspectos do seu
desenvolvimento".
SÍNDROME DE DOWN E A EDUCAÇÃO INCLUSIVA!
SÍNDROME DE DOWN E A EDUCAÇÃO INCLUSIVA!
Meu objetivo em socializar essas informações é proporcionar um momento de reflexão aos pais e educadores, além de oferecer sugestões práticas e me colocar à disposição para possíveis orientações à casos específicos.
Ao abordar uma síndrome, nos referimos a um conjunto de características, que pode envolver diversos âmbitos:
- Cromossômico;
- Sensorial;
- Comportamental;
- Desenvolvimento.
No caso da síndrome de down, envolve todos os âmbitos acima citados, sendo que temos diversos níveis de comprometimento, além das possíveis comorbidades que podem vir associados ao quadro, lembrando que cada caso é único. Todos também apresentam habilidades e se faz necessário desconstruir rótulos e visar uma proposta inclusiva visualizando o aluno e não apenas o diagnóstico.
Devemos considerar a existência do comprometimento intelectual, o qual interfere na compreensão, consequentemente se faz necessário, ao contexto escolar proporcionar adaptações curriculares, condizentes as necessidades cogntivas de cada caso.
Muitas escolas e pais buscam oferecer uma inclusão de qualidade, mas não encontram orientações adequadas, as necessidades que vivenciam com seus alunos, pois não basta encontrar caminhos teóricos, pois a dificuldade encontra – se em articular com a prática.
Segue algumas sugestões que poderão qualificar a prática pedagógica e familiar:
Orientações para o ambiente FAMILIAR e ESCOLAR referente aos casos na educação infantil:
- Estimular em todos os momentos de maneira lúdica, contextualizada e com recursos sensoriais ( visual, tátil, auditiva, gustative e olfativa );
- Sugiro que explorem diversos espaços no ambiente familiar, escolar e social, proporcionar regras e limites, conforme os respectivos ambientes que estiver inserido;
- Proporcionar momentos de diálogo, contação de histórias com o uso de imagens, música, esportes e expressão corporal;
- Estimular as áreas do conhecimento: psicomotricidade, linguagem oral e escrita, raciocínio lógico matemático, habilidades sociais e atencionais, através de recursos audiovisuais;
- O melhor momento de buscar acompanhamento terapêutico é quando se depara com o diagnóstico, nos setores, conforme as prioridades de cada caso, como por exemplo: fonoaudiologia, fisioterapeuta, psicopedagoga, terapeuta ocupacional, entre outros necessários.
Orientações para o ambiente FAMILIAR referente aos casos à partir do 1º ano do ensino fundamental:
- Delegar responsabilidades para que possa obter compromissos com o estudo, como por exemplo: separar e guardar o seu material, organizar sua mochila, selecionar o conteúdo que deverá estudar para prova, etc…;
- No momento das lições de casa orientá – lo de maneira que o conduza a pensar sobre a resposta sem transmitir a resposta correta e respeitando o seu ritmo de aprendizagem e principalmente no momento do registro;
- Orientar que o momento de estudar para prova deverá ocorrer com antecedência, pois um dia antes não será o suficiente, mas se conseguir todos os dias separar ao menos trinta minutos e no máximo duas horas ao lado do filho (a). O mesmo irá conseguir memorizar e compreender o conteúdo com mais facilidade e o momento anterior a prova não se tornará um martírio para os pais e o respectivo filho;
- Estimulá – lo através do elogio, mostrando que acredita em seu potencial e que é capaz de executar a respectiva tarefa com qualidade;
- Proporcionar regras e limites, conforme o ambiente que estiver inserido;
- No momento de leitura esteja ao seu lado e solicite que realize em voz alta, pois assim diminui a probabilidade em se distrair, mas é importante que esta leitura ocorra em pequenos trechos e após a mesma solicite que relate o que compreendeu, em seguida escreva da maneira que verbalizou, caso não tenha compreendido a pessoa que estiver acompanhando – o deverá ler o respectivo trecho e posteriormente solicitar que explique o que entendeu, desta forma poderá interpretar melhor o conteúdo.
Orientações para o ambiente ESCOLAR referente aos casos à partir do 1º ano do ensino fundamental:
- Primeiro passo do educador é aplicar a avaliação diagnóstica em todos os alunos, independente de serem laudados, pois assim serão identificados os pré requisitos de aprendizagem, analisando os casos de inclusão, é primordial está estratégia para promover a adaptação curricular, sendo que a mesma será temática, conforme o conteúdo abordado em sala, mas será aplicado aos respectivos casos de maneira menos elabarada;
- Orientá – lo durante a elaboração de sua atividade de maneira que o conduza a pensar sobre a resposta sem transmitir a resposta correta e respeitando o seu ritmo de aprendizagem e principalmente no momento do registro;
- Sugiro que sente na frente para que possa focar mais atenção ( de preferência no centro da sala );
- Sugiro o uso de material concreto e recursos audiovisuais, não apenas para os casos de inclusão, mas com certeza irá contribuir para os demais alunos;
- Dependendo do resultado da avaliação diagnóstica pedagógica e das orientações dos profissionais que acompanham os casos de inclusão, sugiro que as avaliações sejam adaptadas e que possam ser aplicadas individualmente, e que respeitem o ritmo de execução de cada aluno;
- Necessitam de atenção individualizada em sala de aula e principalmente no momento da execução das atividades propostas e no auxílio da compreensão das mesmas.
Espero ter contribuido com a prática pedagógica e familiar, estou à disposição para maiores esclarecimentos, em meu site terão acesso aos vídeos no canal aberto do youtube, se preferir obter mais conhecimento poderá se inscrever no canal fechado. Disponibilizo materiais exclusivos para assinantes, psicopedagogos e profissionais da educação que buscam supervisão e as escolas que contratam minha consultoria psicopedagógica. CONSULT – Consultoria Psicopedagógica Daniela Trigo. Contato 13 – 9962 52 962.
http://dauzito.com.br/2017/03/
Crianças com síndrome de Down: compreender para saber integrar
Todo o desenvolvimento cognitivo das crianças depende
do estímulo de familiares, da escola, dos professores e colegas.
Isso não é diferente com aquelas que têm síndrome de Down. A
diferença é que, nesse caso, são necessário maiores estímulos
para o bom o desempenho das funções neurológicas.
Estima-se que
300 mil brasileiros tenham síndrome de Down, de acordo com os dados
do Censo 2010 coletados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE). Ela se dá a partir da presença de um
cromossomo extra ao par do cromossomo 21 — por isso, também pode
ser chamada de trissomia 21. Essa alteração genética acarreta em
um atraso, de diferentes níveis de intensidades, no desenvolvimento
mental. As crianças com síndrome de Down possuem algumas alterações
físicas, como o formato mais arredondado da cabeça, pálpebras
estreitas e boca pequena, o que muitas vezes pode levar a criança a
projetar a língua pra fora.
Mais do que os
desafios em assimilar os conteúdos na escola, as crianças com
síndrome de Down enfrentam dificuldades na linguagem, motricidade,
socialização e até na realização de tarefas básicas diárias.
Além disso, a diminuição do tônus muscular e da força,
característica da síndrome, acaba dificultando ainda mais a
aprendizagem. Para minimizar essa flacidez, exercícios
fonoaudiólogos e fisioterapêuticos auxiliam no amadurecimento do
sistema nervoso central e contribuem para o desenvolvimento da
criança.
Além dos
exercícios, é importante o planejamento diário de atividades
dentro e fora da sala de aula, para que se pratique a cooperação,
organização, compreensão e as atividades motoras, como correr e
pular. Quanto mais estimulada, maior será o desenvolvimento físico
e social da criança com a síndrome de Down. Para efetivar esse
estímulo constante, principalmente o social, a escola deve oferecer
um acompanhamento multidisciplinar, baseado na educação especial.
Isso não significa, contudo, que o aluno seja matriculado em uma
escola especial.
Entretanto, não
existe um padrão de desenvolvimento entre todos que têm a síndrome.
É necessário acompanhar e olhar para cada criança como indivíduo,
que possui suas dificuldades, seus gostos e suas particularidades.
Qual a melhor opção: escola regular ou especial?
A legislação
brasileira que rege o sistema de educação busca a inclusão de
todos os estudantes, independentemente de síndromes e deficiências.
Mas ainda existem escolas que atendem exclusivamente alunos com
limitações físicas/cognitivas. Entenda uma pouco de cada uma
delas:
Escolas
regulares: A
socialização, fundamental para quem tem a síndrome de Down, pode
ser muito trabalhada nas escolas regulares. Conviver com a
diversidade é bom não apenas para essas crianças, que acabam mais
estimuladas pelo ambiente escolar, quanto para aquelas que não
possuem a síndrome. Porém, o acompanhamento especializado mais
próximo desses estudantes precisa ser feito diariamente, já que as
crianças com síndrome de Down têm um desenvolvimento mais lento
que às demais. Mesmo assim, tem capacidades e potencialidades,
podendo, inclusive, serem inseridas no mercado de trabalho.
Escolas
especiais: As
escolas especiais repassam o conteúdo, por meio de um currículo
adaptado, em um ritmo pensado exclusivamente para quem tem a
síndrome. Faz também um trabalho nos campos cultural, esportivo e
social, auxiliando e conscientizando toda a família. Mas o contato
com o ambiente externo e a socialização com outras crianças fica
restrito.
Unir a
socialização com atendimento especializado é o ideal e está
garantido por lei. Se a escola não oferecer esse acompanhamento, a
família deve exigir seus direitos, já que o Estado, considerando
suas diferentes esferas (federal, estadual e municipal), tem a
responsabilidade de garantir a todas as pessoas com deficiência,
transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou
superdotação. Os direitos são:
- Matrícula em classes comuns do ensino regular com todos os apoios necessários para que participem de todo e qualquer processo de aprendizagem oferecido pela escola;
- Escolas com espaços, mobiliários e materiais didáticos e paradidáticos acessíveis;
- Transporte escolar acessível;
- Atendimento Educacional Especializado (AEE) no contraturno, de forma complementar ao ensino regular com objetivos específicos conforme a deficiência de cada criança;
- Formação inicial e continuada para os professores das salas comuns e para quem realiza o AEE na escola: intérpretes de Libras (Língua Brasileira de Sinais); outros profissionais de apoio, que auxiliem na alimentação, higiene e locomoção dos alunos, sempre que necessário;
- Acesso ao mesmo currículo escolar oferecido aos demais estudantes;
- Diversidade nos instrumentos de avaliação, possibilitando o acompanhamento dos avanços de estudantes com deficiências e transtornos;
- Participação em todas as atividades educativas, esportivas, culturais e sociais, desenvolvidas no contexto escolar.
- Em nenhum dos casos, a instituição poderá cobrar a mais pela presença de um profissional especializado, sob o risco de ser punida pelo Ministério da Educação (MEC).
Os benefícios da educação inclusiva
- A educação inclusiva, desde que acompanhada, acaba beneficiando ainda mais o desenvolvimento físico e intelectual das crianças com síndrome de Down. A inclusão:
- Estimula a convivência com as diferenças;
- Aprimora a linguagem;
- Oportuniza a interação com todos os alunos, ou seja, a aprendizagem colaborativa;
- Prevê um trabalho voltado a valorização das potencialidades de cada um.
A escola
precisa sempre analisar sua proposta curricular de acordo com as
necessidades e as demandas do alunos. Tanto as públicas quanto as
particulares tem um papel social importante nos dias atuais. Pensar
as possibilidades de desenvolvimento de crianças com síndrome de
Down é também contribuir para uma sociedade mais justa, menos
preconceituosa e que ofereça mais oportunidades a todos os cidadãos.
Autor: Cristiano Sieves
Especialista em Ludopedagogia
Cria
10 Coisas que todo mundo precisa saber sobre Sindrome de Down
O que mais induz o preconceito a uma pessoa com Down é o desconhecimento, nem todos sabem o que é a Síndrome e suas implicações na vida destes indivíduos. O texto a seguir consegue de forma simples mostrar 10 coisas que todo mundo precisa saber sobre Síndrome de Down. Nos ensina a ter respeito às pessoas com deficiência, mais que um linguajar politicamente correto, trata-se de Respeito as singularidades do Sujeito.
1 - SÍNDROME DE DOWN NÃO É DOENÇA.
A síndrome de Down ocorre quando, ao invés da pessoa nascer com duas cópias do cromossomo 21, ela nasce com 3 cópias, ou seja, um cromossomo número 21 a mais em todas as células. Isso é uma ocorrência genética e não uma doença. Por isso, não é correto dizer que a síndrome de Down é uma doença ou que uma pessoa que tem síndrome de Down é doente.
2 - AS PESSOAS COM SÍNDROME DE DOWN NÃO SÃO TODAS IGUAIS.
Apesar de indivíduos com síndrome de Down terem algumas semelhanças entre si, como olhos amendoados, baixo tônus muscular e deficiência intelectual, não são todos iguais.
Por isso, devemos evitar mencioná-los como um grupo único e uniforme. Todas as pessoas, inclusive as pessoas com síndrome de Down, têm características únicas, tanto genéticas, herdadas de seus familiares, quanto culturais, sociais e educacionais.
3 - PESSOAS COM SÍNDROME DE DOWN TÊM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL.
Deficiência intelectual não é o mesmo que deficiência mental.
Por isso, não é apropriado usar o termo “deficiência mental” para se referir às pessoas com síndrome de Down. Deficiência mental é um comprometimento de ordem psicológica.
4 - AS PESSOAS TÊM SÍNDROME DE DOWN, NÃO SÃO PORTADORES DE SÍNDROME DE DOWN.
Uma pessoa pode portar (carregar ou trazer) uma carteira, um guarda-chuva ou até um vírus, mas não pode portar uma deficiência.
A deficiência é uma característica inerente a pessoa, não é algo que se pode deixar em casa.
Diante disso o termo “portador” tanto para síndrome de Down quanto para outras deficiências caiu em desuso. O mais adequado é dizer que a pessoa tem deficiência.
5 - A PESSOA É UM INDIVÍDUO. ELA NÃO É A DEFICIÊNCIA.
A pessoa vem sempre em primeiro lugar. Ter uma deficiência não é o que caracteriza o indivíduo.
Por isso, é importante dizer quem é a pessoa para depois citar a deficiência. Por exemplo: o funcionário com síndrome de Down, o aluno com autismo, a professora cega, e assim por diante.
6 - PESSOAS COM SÍNDROME DE DOWN TÊM OPINIÃO.
As pessoas com síndrome de Down estudam, trabalham e convivem com todos. Esses indivíduos têm opinião e podem se expressar sobre assuntos que lhes dizem respeito.
Em caso de entrevistas, procure falar com as próprias pessoas com deficiência, não apenas com familiares, acompanhantes ou especialistas.
7 - PESSOAS COM SÍNDROME DE DOWN NÃO DEVEM SER TRATADAS COMO COITADINHAS.
Ter uma deficiência é viver com algumas limitações. Isso não significa que pessoas com deficiência são “coitadinhas”.
Pessoas com síndrome de Down se divertem, estudam, passeiam, trabalham, namoram e se tornam adultos como todo mundo. Nascer com uma deficiência não é uma tragédia, nem uma desgraça, é apenas uma das características da pessoa.
8 - DE PERTO, NINGUÉM É NORMAL.
No mundo não existem “os normais” e “os anormais”. Todos são seres humanos de igual valor, com características diversas.
Se precisar, use os termos pessoa sem deficiência e pessoa com deficiência.
9 - DIREITO CONSTITUCIONAL À INCLUSÃO E CIDADANIA.
A Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência foi aprovada no Brasil em 2008 como norma constitucional. Ela diz que cabe ao Estado e a sociedade buscar formas de garantir os direitos de todas as pessoas com deficiência em igualdade de condições com os demais.
A Convenção é uma importante ferramenta de acesso à cidadania e precisa ser mais difundida entre as próprias pessoas com deficiência, juristas e a população em geral.
10 - POR QUE A TERMINOLOGIA É IMPORTANTE.
Referir-se de forma adequada a pessoas ou grupo de pessoas é importante para enfrentar preconceitos, estereótipos e promover igualdade
fonte:http://www.meufilhotemdown.com/2014/07/10-coisas-que-todo-mundo-precisa-saber.html
1 - SÍNDROME DE DOWN NÃO É DOENÇA.
A síndrome de Down ocorre quando, ao invés da pessoa nascer com duas cópias do cromossomo 21, ela nasce com 3 cópias, ou seja, um cromossomo número 21 a mais em todas as células. Isso é uma ocorrência genética e não uma doença. Por isso, não é correto dizer que a síndrome de Down é uma doença ou que uma pessoa que tem síndrome de Down é doente.
2 - AS PESSOAS COM SÍNDROME DE DOWN NÃO SÃO TODAS IGUAIS.
Apesar de indivíduos com síndrome de Down terem algumas semelhanças entre si, como olhos amendoados, baixo tônus muscular e deficiência intelectual, não são todos iguais.
Por isso, devemos evitar mencioná-los como um grupo único e uniforme. Todas as pessoas, inclusive as pessoas com síndrome de Down, têm características únicas, tanto genéticas, herdadas de seus familiares, quanto culturais, sociais e educacionais.
3 - PESSOAS COM SÍNDROME DE DOWN TÊM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL.
Deficiência intelectual não é o mesmo que deficiência mental.
Por isso, não é apropriado usar o termo “deficiência mental” para se referir às pessoas com síndrome de Down. Deficiência mental é um comprometimento de ordem psicológica.
4 - AS PESSOAS TÊM SÍNDROME DE DOWN, NÃO SÃO PORTADORES DE SÍNDROME DE DOWN.
Uma pessoa pode portar (carregar ou trazer) uma carteira, um guarda-chuva ou até um vírus, mas não pode portar uma deficiência.
A deficiência é uma característica inerente a pessoa, não é algo que se pode deixar em casa.
Diante disso o termo “portador” tanto para síndrome de Down quanto para outras deficiências caiu em desuso. O mais adequado é dizer que a pessoa tem deficiência.
5 - A PESSOA É UM INDIVÍDUO. ELA NÃO É A DEFICIÊNCIA.
A pessoa vem sempre em primeiro lugar. Ter uma deficiência não é o que caracteriza o indivíduo.
Por isso, é importante dizer quem é a pessoa para depois citar a deficiência. Por exemplo: o funcionário com síndrome de Down, o aluno com autismo, a professora cega, e assim por diante.
6 - PESSOAS COM SÍNDROME DE DOWN TÊM OPINIÃO.
As pessoas com síndrome de Down estudam, trabalham e convivem com todos. Esses indivíduos têm opinião e podem se expressar sobre assuntos que lhes dizem respeito.
Em caso de entrevistas, procure falar com as próprias pessoas com deficiência, não apenas com familiares, acompanhantes ou especialistas.
7 - PESSOAS COM SÍNDROME DE DOWN NÃO DEVEM SER TRATADAS COMO COITADINHAS.
Ter uma deficiência é viver com algumas limitações. Isso não significa que pessoas com deficiência são “coitadinhas”.
Pessoas com síndrome de Down se divertem, estudam, passeiam, trabalham, namoram e se tornam adultos como todo mundo. Nascer com uma deficiência não é uma tragédia, nem uma desgraça, é apenas uma das características da pessoa.
8 - DE PERTO, NINGUÉM É NORMAL.
No mundo não existem “os normais” e “os anormais”. Todos são seres humanos de igual valor, com características diversas.
Se precisar, use os termos pessoa sem deficiência e pessoa com deficiência.
9 - DIREITO CONSTITUCIONAL À INCLUSÃO E CIDADANIA.
A Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência foi aprovada no Brasil em 2008 como norma constitucional. Ela diz que cabe ao Estado e a sociedade buscar formas de garantir os direitos de todas as pessoas com deficiência em igualdade de condições com os demais.
A Convenção é uma importante ferramenta de acesso à cidadania e precisa ser mais difundida entre as próprias pessoas com deficiência, juristas e a população em geral.
10 - POR QUE A TERMINOLOGIA É IMPORTANTE.
Referir-se de forma adequada a pessoas ou grupo de pessoas é importante para enfrentar preconceitos, estereótipos e promover igualdade
fonte:http://www.meufilhotemdown.com/2014/07/10-coisas-que-todo-mundo-precisa-saber.html
Assinar:
Postagens (Atom)