Não há Educação sem boniteza.

Paulo Freire

quinta-feira, 4 de agosto de 2016

Inclusão nos quadrinhos

Inclusão nos quadrinhos

      A inclusão é um assunto que vem sendo bastante abordado pela mídia nos últimos anos. Informar e esclarecer à população sobre este tema, é uma necessidade. Cada caso de deficiência é um caso e precisamos entender cada um para que, por eles, possamos ser igualmente compreendidos. Pessoas com deficiências lutam diariamente para quebrar barreiras e preconceitos , aos poucos vem ganhando seu espaço. Porém muito ainda precisa ser feito para que eles consigam suas condições de igualdade merecidas na sociedade.
      Algumas iniciativas interessantes para que crianças possam compreender este tema podem ser encontradas nas histórias em quadrinhos. O desenhista Maurício de Souza, criador da Turma da Mônica, através do Instituto Cultural Maurício de Souza publicou algumas histórias especiais em suas revistas, com o intuito de instruir as crianças de um modo simples e divertido. Através dos quadrinhos, já foram iniciadas diversas campanhas com personagens portadores de deficiência que sugerem a inclusão e a diversidade.
      Confira abaixo a descrição dos personagens portadores de deficiência da Turma da Mônica.*
         
        OS PERSONAGENS: 


Zé Lelé

      Zé Lelé é primo de Chico Bento e possui uma versão feminina chamada Maria Lalau. Zé Lelé revela-se o menos inteligente da turma. E, assim como Chico Bento, algumas vezes na hora da prova tira zero. Zé Lelé recebeu este apelido porque ele é ingênuo, meio distraído e de inteligência um tanto limitada, o que por vezes irrita bastante a todos. 

Cebolinha
     
      É um personagem de histórias em quadrinhos e tirinhas, criado em 1960 por Maurício de Souza. Fala trocando o R intervocálico pelo L, problema conhecido como dislalia. Apesar de marca registrada do personagem, a dislalia traz inconvenientes muito grandes. Por exemplo, no filme Uma Aventura no Tempo, na cena em que o Astronauta desmaia, a personagem Cabeleira Negra o ameaça transformar em rato através de um aparelho que só poderia ser desativado com as palavras "Cabeleira Negra" sendo pronunciadas corretamente. Todavia, por causa da dislalia pertinente ao Cebolinha, ele não consegue, sendo salvo na undécima hora por seu amigo Cascão.

Humberto

      Humberto, personagem descrito como mudo (na realidade surdo, já que mudos não emitem som). Se comunica com a linguagem  de sinais ou simplesmente com "Hum... Hum...". Ele brinca e interage com os outros personagens como uma criança qualquer.    
       

Dorinha
  
      No final de 2004, a turma ganhou mais dois amiguinhos: Dorinha e Luca. Dorinha, primeira personagem deficiente visual (cega) do desenhista Maurício de Souza, recebeu este nome em homenagem a Dorina Nowil, uma mulher que perdeu a visão quando criança, mas que não se abateu e lutou na vida e hoje é um exemplo de força de vontade e simpatia. Criou a Fundação Dorina Nowil, uma referencia em instituição, que oferece assistência a cegos. A personagem é uma garota esperta que não precisa dos olhos para enxergar o que quiser. Dorinha tem um cão guia chamado Radar.

Luca

      Luca, um garoto cadeirante, amante dos esportes, principalmente de basquete, que foi apelidado carinhosamente pelos novos amiguinhos de "Da Roda" e "Paralaminha", por ser muito fã do cantor Herbert Vianna e da banda Paralamas do Sucesso. Segundo Maurício de Souza, Luca será responsável por mostrar às outras crianças as possibilidades de uma infância feliz, interativa, independentemente de qualquer deficiência física. "É a inclusão social sendo exercitada também no mundo ficcional dos quadrinhos", disse o desenhista, que já adianta: "Por ser bonitinho, o Da Roda vai ganhar, de vez em quando, alguns olhares meigos das meninas da turma", brinca.

Tati

      Tati, personagem da Turma da Mônica, foi inspirada em Tathiana Piancastelli. Ela é de Campinas e foi homenageada por Maurício de Souza, porque Tati (a verdadeira e a dos quadrinhos) tem Síndrome de Down, uma alteração que ocorre nas células de uma pessoa quando ela ainda está se formando na barriga da mãe (no Brasil ocorre uma vez a cada 600 nascimentos).  As pessoas que tem Down tem algumas características em comum, como explica a própria revista da turma estrelada por Tati, elas tem o rosto fofinho e olhos puxados, às vezes falam enrolado e possuem um ritmo de aprendizado um pouco mais lento que as demais crianças. Maurício criou a personagem com o intuito de mostrar às pessoas que, quem nasce com a Síndrome de Down pode até aprender mais devagar, mas assim como qualquer um, merece respeito e carinho.

André

      André é mais um personagem com defiência da Turma da Mônica. É autista. Autismo é um transtorno do desenvolvimento psiconeurológico, que afeta a capacidade da pessoa de se comunicar, de compreender e de falar, comprometendo o convívio social. Manifesta-se na infância, por volta dos três anos de idade e é mais comum em meninos do que em meninas.

*Descrição dos personagens originalmente postadas nos blogs Cantinho do Educar e Ensinar-Aprender.


      QUADRINHOS ESPECIAIS:

     Abaixo estão algumas das publicações especiais da Turma da Mônica sobre inclusão social. Os quadrinhos abordam temáticas como autismo, acessibilidade, diversidade, Síndrome de Down, entre outros.

      . Um Amiguinho diferente

     Nesta publicação, Maurício de Souza apresenta o personagem André e fala sobre o autismo.


















      . Acessibilidade

      Nesta outra revista, é apresentado o personagem Luca, um menino cadeirante que trás para a Turma da Mônica o tema acessibilidade.




















      . Viva as Diferenças!

      E por fim, na revista Viva as Diferenças!, a Turma da Mônica apresenta a personagem Tati, abordando temas como Síndrome de Down e diversidade. A história também conta com demais personagem portadores de necessidades especiais e personagens de diferentes etnias.










fonte:http://cmaeel.blogspot.com.br/2012/07/inclusao-nos-quadrinhos.html

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